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PROJETO
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Rede de Defensores de Ecossistemas Críticos e
Modos de Vida em Minas Gerais

A proposta: fortalecimento e trocas entre defensores de ecossistemas críticos e modos de vida em Minas Gerais

 

A Rede de Defensores de Ecossistemas Críticos e Modos de Vida em Minas Gerais é um grupo de pesquisa-ação constituído por representantes de comunidades tradicionais, movimentos sociais e ambientalistas, organizações da sociedade civil e pesquisadores em cinco territórios de Minas Gerais, em conexão com pesquisadores da Universidade de Sussex, no Reino Unido. 

 

O grupo promove jornadas de aprendizado e iniciativas de fortalecimento das ações realizadas por cada movimento participante da Rede na defesa dos modos de vida das populações locais e de ecossistemas críticos frente aos impactos do setor extrativista e a intenções de ampliação de operações minerárias na região.

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Jornadas de aprendizado e troca de conhecimento

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Colaboração entre territórios e ação coletiva 

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Reflexão conjunta, avaliação e definição de próximos passos 

Os territórios
presentes

Integram a Rede representantes de cinco ecossistemas críticos em Minas Gerais - a Serra do Curral (Kilombo Manzo), a Serra do Gandarela (Salve a Serra do Gandarela), a região do Serro (Quilombo das Queimadas e Movimento pelas Águas do Serro), o Pico dos Três Irmãos, em Mário Campos (Movimento Salve Mário Campos), e o Vale das Cancelas (Conselho dos Povos Geraizeiros do Vale das Cancelas). 

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Etapas e Atividades

A. 2022: pesquisa e planejamento

A pesquisa-ação realizada como pré-requisito para obtenção de título de mestrado em Poder, Participação e Mudança Social no Institute of Development Studies, University of Sussex, no Reino Unido, pela pesquisadora e facilitadora Bruna Viana, representou o ponto de partida do projeto. Integrou a pesquisa um grupo de dez ativistas, representantes de organizações da sociedade civil e pesquisadores do Brasil, Argentina, Chile e Colômbia. 

 

No ciclo de encontros participativos que formaram o processo, o grupo refletiu sobre os desafios e caminhos para a superação da visão extrativista de desenvolvimento que predomina nos países latino-americanos. As dinâmicas de poder que permeiam espaços participativos que se propõem a engajar atores na tomada de decisão sobre projetos extrativistas e os paradoxos do estabelecimento de espaços comunicativos também foram foco das reflexões da autora, olhando tanto para experiências anteriores quanto para o próprio processo deste grupo de pesquisa-ação.

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B. Primeiro semestre de 2023: a constituição da Rede

 

A Rede se estabelece por meio de projeto viabilizado pelo edital Sussex Sustainability Research Program (SSRP), que apoia pesquisas transversais na área de sustentabilidade vinculadas à Universidade de Sussex, no Reino Unido. A pesquisadora Bruna Viana, fundadora da Cúrcuma, foi proponente do projeto junto aos professores Dr Mika Peck e Dr Joanna Smallwood, da Universidade de Sussex. O projeto foi realizado em parceria com as organizações Ecoforensic, NOSSAS, MAPAS e Caju Consultoria, além dos movimentos articulados em cada território. 

 

As ações realizadas incluíram visitas de campo aos cinco territórios; o primeiro encontro presencial da Rede, realizado no Kilombo Manzo, em Belo Horizonte, com foco no tema dos Direitos da Natureza; pesquisa; ações de articulação com instituições de ensino, organizações da sociedade civil e atores públicos; e reuniões online de acompanhamento dos movimentos.

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C. Segundo semestre de 2023 até Julho de 2024:
ciclo formativo 

 

Em sua segunda fase, a Cúrcuma propôs o projeto para mais uma rodada do Sussex Sustainability Research Program, desta vez junto aos professores Dr Bonnie Holligan, Dr Alex Shankland e Dr Anabel Marin. As pesquisadoras Bruna Viana e Fabiana Leme são responsáveis pela facilitação e secretariado da Rede. 

 

No novo ciclo, foi realizada uma série de encontros informativos em torno do tema dos direitos territoriais, incluindo um encontro presencial no Quilombo das Queimadas, na região de Santo Antônio de Itambé - MG. Pesquisadores e especialistas brasileiros e professores da Universidade de Sussex em temas considerados fundamentais para o fortalecimento das ações dos movimentos que formam a Rede na proteção de seus territórios foram convidados a compartilhar conhecimentos e fazer intercâmbio com os membros da Rede durante as reuniões. O processo também incluiu pesquisas complementares sobre a exploração de lítio no Vale do Jequitinhonha, impulsionada pelas demandas da transição energética global, e a continuidade de uma iniciativa de mapeamento de conflitos com a mineração na América Latina.

Leia mais sobre nossos temas de trabalho.

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